segunda-feira, 18 de abril de 2016

Estesia

Vivo em estesia
Flutuo vagando pelo espaço
Imersa em um mar de sensações
Corpo e alma em simbiose
Em espiral multidirecional
Individualidade plural
Melodia no escuro: clarões mentais.


terça-feira, 5 de abril de 2016

A dor a dor...

No fim das contas o que restará?
Sempre coadjuvante nunca protagonista
Sempre à margem, à espera...
Apagadas as luzes, como um animal
Acuada, dedos apontados e só queria amor, amar...
Mas sua doçura é selvagem e não cabe em caixinhas
Incompreensão, nunca aceitação
Sem abrigo em constante cárcere de sua solidão

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Cárcere

Eu nem tive tempo de dizer,
Seu medo cala e castra...
Suas verdades prontas não cabem na realidade
Não na minha...
Eu pedi secretamente todas as noites pela sua presença
E há ainda muitas outras coisas que você nunca saberá
Mas profundamente pode sentir
E sem se permitir...
Pega estrada vagando pra longe de mim
E bem perto dos meus pensamentos
Num espaço em que é permitido
O encontro de almas vagantes e sedentas...
O medo torna a alma cativa...
Cela que entorpece os sentidos